terça-feira, 18 de agosto de 2009

A cibercultura

Muitas pessoas se assustam com o surgimento das novas tecnologias, pois afetam diretamente as relações sociais, a educação e a arte.

Somos capazes de imaginar nosso cotidiano sem o celular? Sem computador? Sem internet?

A tecnologia, tal qual conhecemos hoje, é resultado do desenvolvimento sócio-cultural da humanidade. Como afirma Pierre Levy, ela não causa “impacto” sobre a humanidade, pois, sua função básica é justamente a intermediação entre pessoas, coisas e idéias.

Em nossa sociedade ainda existem pessoas com comportamento extremo diante das inovações tecnológicas. Existem diversas formas de manifestações tecnológicas, algumas apresentam a tecnologia como um vilão outras como salvador, no entanto, as tecnologias não tem uma ideologia, mas a tem, os agentes que a utilizam de acordo com os seus interesses.

Existe a necessidade de uma constante análise e avaliação das funções tecnológicas, uma vez que é cada vez mais universal e abrangente uso das tecnologias pela sociedade.
Em cada episódio importante da história existiram tecnologias que participaram de forma condicionante no desenvolvimento da humanidade. Elas não determinavam os fatos ou valores, mas condicionvam-lhes.

Para Pierre Levy, a cibercultura é formada por inteligência coletiva. Esta por sua vez pode ser um remédio ou veneno (pharmakon) para seus partícipes, dependendo da forma como este espaço é utilizado pode isolar, criar dependência, dominação, exploração ou desenvolver bobagem coletiva. Por outro lado existe uma infinidade de formas de uso do ciberespaço de maneira a agregar informação, conhecimento, interação social, independência, formação de opnião imparcial, etc.

Estamos diante de uma realidade dinâmica e fantástica: a cibercultura como fruto do desenvolvimento humano.

Acadêmico: Fábio Junior Milhomem da Silva.

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